A íntegra do acervo do Supremo Tribunal de Justiça está bloqueada e indisponível. Trata-se do ataque digital mais grave já cometido contra um órgão de estado do Brasil.
Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça foi alvo de um ataque hacker sem precedentes no Judiciário brasileiro. A invasão obrigou o presidente do tribunal a decretar a paralisação dos trabalhos da corte por pelo menos uma semana.
O Hacker criptografou todos os dados e sistemas que estavam nos servidores do STJ, bem como todo o acervo de processos da corte, o backups dos dados, e ainda bloqueou o acesso às caixas de email de ministros da corte.
O ataque cibernético foi amplo e profundo e ainda não se sabe ao certo a extensão dos danos. Arquivos foram destruídos e sistemas, comprometidos.
Os sistemas foram alvo de um ransomware, tipo de vírus praticamente indetectável sem antivírus, que faz um sequestro virtual de todos os dados importantes e cobram um alto valor para recuperá-los.
Como evitar esse tipo de ataque
O investimento em infraestrutura de TI e segurança cibernética são essenciais para evitar esse tipo de situação.
Estratégias como planejamento, controle de acessos, atualização periódica dos sistemas, bons antivírus, utilização da nuvem, VPNs e backups são indispensáveis para manter uma empresa ou órgão seguros de ataques cibernéticos.
Medidas tão importantes quanto as medidas técnicas, são as políticas de segurança e os treinamentos de funcionários sobre prevenção à exposição e fragilidade dos dados, o que também contribui para a mitigação dos riscos de invasões.
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Backup
O Supremo Tribunal de Justiça afirma ter backup de todos os arquivos e emails da corte. Isso deve tornar a retomada das atividades mais fácil e diminuir o risco da perda definitiva dos processos e arquivos do Tribunal.
O backup é essencial para toda empresa que dependa dos seus dados e sistemas. Com as recentes ameaças de ransomware, uma política bem definida de backup se tornou crucial para a sobrevivência de uma empresa.
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