A cada avanço, a tecnologia transforma nossa forma de vivenciar algumas experiências, simplificando, modernizando e aperfeiçoando cada vez mais, como é o caso do esporte. O uso da tecnologia da informação transformou não só a normativa, mas também a forma na qual acompanhamos os eventos esportivos ao ser aplicada desde os mínimos detalhes como peso de uma bola, aos mais sofisticados, como erros arbitrais (ainda muito polémicos) ou análise de desempenho dos atletas durante o jogo com estatísticas, distância percorrida, material esportivo com tecnologia de ponta e até mesmo a criação de fantasy em tempo real para os seguidores.

É cada vez mais comum vermos o detalhamento tecnológico ao acompanhar uma partida ou evento esportivo para proporcionar a mais detalhada informação possível para o espectador, e ajudar na superação de limitações por parte das comissões técnicas quanto aos treinamentos com exercícios de reflexo, intensidade, precisão e estratégia. A tecnologia da informação está presente até nos alimentos e energéticos para uma rápida recuperação entre os intervalos.

 

Um dos primeiros esportes a se adaptar ao uso da tecnologia foi a Natação, onde maiôs, câmeras embaixo d’água e o sensor de toque para anunciar o ganhador adicionaram as competições uma maior emoção, além de facilitar o acompanhamento dos atletas como na natação sincronizada, ao ser possível escutar a música mesmo quando estão submersos. O Vôlei, assim como o Tênis, usaram a tecnologia para identificar quando as bolas tocavam a linha (Hawk-Eye) ou pedir um desafio (challenge), onde pela percepção humana os técnicos podem pedir para que o juiz revise o lance e assim comprovar se a bola estava dentro ou fora.

 

Apesar de parecer recente, o futebol também foi um dos esportes que mais mudaram com a ajuda da tecnologia. Entre tantas polêmicas sobre impedimentos, pênaltis, faltas ou lances que exigiam uma penalização ou outra, era possível encontrar a tecnologia em muitas aspectos. Além dos uniformes, as chuteiras ou acompanhamento físico, os clubes passaram a aplicar técnicas cada vez mais modernas para o acompanhamento dos jogadores e análise de adversários. As estatísticas se tornaram uma grande aliada até que, finalmente, as soluções tecnológicas entraram em campo. A linha do gol (LGT) estreou em 2012 no Mundial de Clubes, no Japão. Graças a várias câmeras espalhadas pelo estádio e até mesmo dentro do gol, adotam a mesma tecnologia do Hawk Eye (olhos de águia) no Tênis ou Vôlei, além do chip implantado na bola, avisando ao árbitro pelo relógio caso a bola ultrapasse totalmente a linha do gol.

 

O VAR, implantado pela FIFA oficialmente na Copa do Mundo da Rússia em 2018, está sendo alvo de muitas polêmicas principalmente pela subjetividade do seu uso, onde o árbitro não é obrigado a consultá-lo, pois é um recurso complementar e que, muitas vezes, deixou em xeque a capacidade humana de julgar alguns lances no próprio terreno de jogo.

 

Por outro lado, países da Europa como a Alemanha, Espanha ou França, optaram por algo mais sofisticado como a implantação de GPS por baixo da roupa dos jogadores para acompanhar o rendimento dentro dos jogos, quais adversários exigem mais, entre outros detalhes estatísticos. Já nos Estados  Unidos, as ligas se tornaram referência como pioneiras no uso da tecnologia da informação. A NBA (National Basketball Association), NFL (National Football League), MLS (Major League Soccer) e a MLB (Major League Baseball) consideram a TI como primordial e alcançou um grau de seriedade máximo para os times, por todos os aspectos já citados, mas criando uma experiência exclusiva para os espectadores que, com a disponibilidade de WI-Fi grátis nos estádios, passam a interagir muito mais na era dos smartphones. Comentar os jogos nas redes sociais, criar engajamento com fotos, vídeos aumenta a visibilidade das ligas e times, e atrai muitos mais patrocinadores, o que sempre interessa aos clubes.

 

Por isso, a TI está presente em todos os âmbitos para melhorar não só o desempenho, mas também completar as necessidades.

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